A população está sendo bem cuidada e as medidas adotadas pela Prefeitura de Anápolis para enfrentar o coronavírus podem ser consideradas modelo para o Brasil. A afirmação é a cardiologista Ludhmila Abrahão Hajjar, referência quando o assunto é tratamento médico intensivo, tendo no currículo o comando de importantes UTIs no Brasil, além de ser estudiosa da área na Universidade de São Paulo. A anapolina mostrou solidariedade em sua terra natal e quis garantir, junto ao prefeito Roberto Naves, que as melhores medidas estivessem sendo tomadas no município. Ela concedeu entrevista coletiva ao lado do chefe do executivo, na tarde desta sexta-feira, 20, na Prefeitura. “A cidade está saindo à frente, pois adotou todo um processo baseado em telemedicina em aplicativo, medida que começa só agora a ser pensada pelo governo federal”, ressaltou a médica. Ela explica que, por ter saído à frente, nos quesitos triagem, hierarquização e regulação, Anápolis passa a ser a cidade piloto para a implantação de um protocolo único de cuidado com os doentes, que servirá para todo o Estado. De acordo com ela, a meta é não chegar a registrar óbitos decorrentes da doença em Goiás. A liderança do prefeito Roberto Naves na gestão da crise foi destacada, principalmente, por ter sido estabelecido modo de atendimento facilitado para toda a população. A médica aproveitou e fez um alerta: é preciso combater as fake news. “A população não deve olhar informações sem procedência, deve ouvir e ler órgãos que são reconhecidos”, disse Ludmila Hajjar sobre os conteúdos falsos que circulam nas redes. “Encaramos o assunto com a responsabilidade e a seriedade necessárias. É com imensa alegria que recebemos a notícia de que nossa cidade é referência no que diz respeito ao fluxo e triagem no combate ao coronavírus”, comentou o prefeito Roberto Naves. Ele ainda comentou que o governo do Estado pode usar o software que foi desenvolvido pela gestão para o atendimento da população. A população tem papel ímpar neste momento, respeitando o isolamento para que a transmissão seja passível de controle. O chamamento foi uníssono, tanto da médica especialista quanto do prefeito, cada um tem sua responsabilidade, todos devem contribuir para a superação da situação, cumprindo com todas as recomendações de isolamento, higiene e proteção ao grupo de risco. O momento é de solidariedade.