A exploração espacial sofreu alguns impactos no século XXI, com cortes nos EUA e em outros orçamentos de programas espaciais internacionais.
Mas o cenário mudou repentinamente quando o setor privado começou a entrar no jogo, o bilionário Elon Musk foi o pioneiro desbravador deste mercado dominado por governos.
Fundando a Space Ex, Elon começou as suas façanhas na indústria, conseguiu diminuir os custos absurdamente e cobrar apenas 1/5 do que a sua maior rival. Ou seja, cada foguete lançado pela ULA(United Launch Alliance) por 400 milhões de dólares era lançado pela SpaceX por 80 milhões de dólares.
Isso foi possível graças à solução que Elon deu ao mercado, no caso os foguetes eram muito caros, para serem construídos, era necessária uma cadeia de produção imensa, assim tendo que remunerar os lucros dos fornecedores dos fornecedores dos fornecedores…
A solução encontrada foi simplesmente fabricar os próprios componentes, e assim o preço abaixou muito. É claro que ainda estamos longe de poder comprar o serviço para dar uma volta na terra, afinal a demanda não deve mudar muito só pelo fato de em vez de 400 milhões serem 80 milhões não é?
Mas há de se enxergar, qual a direção essa indústria está seguindo, não estamos falando só de passeios turísticos na lua, ou uma volta no planeta, estamos falando de colonização de Marte, mineração de asteroides, etc.
Então, mesmo com as crises econômicas mundiais deste século, indivíduos e empresas do setor privado também planejam continuar mirando as estrelas e permitir que as pessoas comprem seus próprios bilhetes de exploração espacial.
Alguns futuristas das décadas passadas ficariam surpresos ao ver que as viagens espaciais para todos os homens não são comuns, mas para alguns aventureiros ricos, não são mais coisas de ficção científica. Talvez as viagens deles ajudem a reduzir os custos para o resto de nós.
Empresas como a Virgin Galactic, a SpaceX e até a Blue Origin da Amazon, querem tornar toda essa indústria realidade.
Fonte : Opção Consultoria