Em cumprimento à Lei de Responsabilidade Fiscal, a Prefeitura de Anápolis realizou audiência pública para discutir a elaboração da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) do município para o exercício de 2024. O local escolhido para a exposição foi a Escola Municipal Realino José de Oliveira, no Bairro Jandaia. Os cerca de 70 estudantes do 8º e 9º anos aprenderam o significado da LDO e a importância da participação de cada cidadão.
“Escrevi para melhorar o asfaltamento, o policiamento dos bairros e principalmente a iluminação das ruas. Acho essa uma ótima oportunidade de darmos nossas opiniões e saber que elas chegarão até as autoridades”, comentou a estudante Maysa de Paula, 13 anos.
“Esse é um momento ímpar em que a Prefeitura, através da Secretaria Municipal de Economia, vem conversar com a comunidade, sobretudo estudantes, e sentir neles desejos, anseios, sugestões e críticas. Estamos, é claro, falando com adolescentes que estão indo para o ensino médio, mas isso demonstra ainda o zelo que a Prefeitura tem de conversar também com essas crianças que fazem parte do presente, mas podem planejar o futuro”, ressaltou o secretário Municipal de Educação, Alex Martins.
Além disso, o secretário destacou a importância de compartilhar essa experiência com a comunidade escolar. “É dessa forma que eles têm a oportunidade de entender um pouco sobre para onde vai todo o dinheiro que a família contribui, através de tributos e taxas, e como isso impacta a vida de cada um deles. Seja o uniforme que usa, seja no tapa-buraco que acontece na porta da casa, seja no dinheiro investido em mobilidade, meio ambiente e infraestrutura”.
A diretora de Planejamento e Orçamento da Secretaria Municipal de Economia, Elza Barbosa de Sousa, esclareceu que é a LDO que estabelece as regras para elaborar e executar o orçamento do ano seguinte e define as prioridades do município. “Essa é a primeira audiência pública da LDO que acontece esse ano. Ela é obrigatória em virtude da Lei, mas a própria Prefeitura tem todo um trabalho em relação a levar esse conhecimento à população, mesmo porque é ela quem traz a receita para os cofres públicos, então nada mais justo que ela participar da execução tomando conhecimento e ajudando a traçar as prioridades”.